NOTA DE REPÚDIO aos vereadores Marquinhos Ferreira e Patrick Camelo.
O HOSPITAL MAHATMA GANDHI vem a público apresentar NOTA DE REPÚDIO às declarações dos vereadores Marquinhos Ferreira e Patrick Camelo sustentadas durante a sessão realizada no dia 03/09 próximo passado, e novamente reprisadas durante a sessão realizada no dia 10/09, conforme segue:
Assim que esta instituição tomou conhecimento das declarações feitas durante a sessão realizada no dia 03/09, em princípio decidiu se manter silente, pois ficou evidente que se trata de mais uma das condutas adotadas por alguns poucos políticos que não tem projetos para apresentar aos seus eleitores; porém, por se encontrar em período eleitoral, necessitam “aparecer” de alguma forma.
Essa decisão se tornou ainda mais acertada depois que realizamos breve recapitulação da relação do vereador Marquinhos Ferreira com esta instituição. Em inúmeras oportunidades, referido vereador esteve presente em solenidades realizadas não apenas homenageando esta instituição pelas conquistas por ela realizadas como ainda, provavelmente, visando também “colher frutos” correlacionando sua imagem às divulgações das respectivas conquistas. Nesse sentido, basta acessar os seguintes link’s:
Essa interessante situação nos fez refletir sobre o que teria causado essa repentina mudança de comportamento; e então o período eleitoral nos trouxe a resposta, daí a decisão inicial de nos mantermos silentes, até porque rebater declarações genéricas seria perda de tempo...
No entanto, como as declarações não cessaram e foram novamente sustentadas durante a sessão realizada no dia 10/09, esta instituição entendeu que não mais poderia se manter silente e, prestando mais um serviço à comunidade, vem através da presente combater a desinformação e a divulgação de fake news adotada pelos referidos vereadores como ferramenta eleitoral, conduta que tanto tem prejudicado a população de um modo em geral.
Antes, porém, de abordar as referidas declarações, o Hospital Mahatma Gandhi faz questão de registrar que há anos desempenha importante papel na gestão da saúde de inúmeros municípios não só do Estado de São Paulo como também de outros estados, atuação reconhecida em inúmeras ocasiões nas quais vários municípios receberam prêmios pelos resultados obtidos com essa gestão, daí porque não aceita de forma alguma ser levianamente acusada desta maneira. Assim, dentre os vários prêmios recebidos, sugerimos acessar os seguintes link’s:
Feito este registro, passamos às indigitadas declarações, as quais, de plano, demonstram gigantesco desconhecimento acerca do funcionamento da área da saúde.
Em relação à afirmação de que “não tem remédio na farmácia”, de que “os remédios de alto custo demoram 6 a 7 meses”, de que “as pessoas demoram um ano para fazer um exame de vista” e de que “demora um ano para fazer um exame de ressonância” cabe observar que são serviços que não estão sob a gestão do Hospital Mahatma Gandhi e, portanto, criticar este por conta deles representa lamentável desconhecimento...
Em relação à afirmação de que “não tem médico para mulher e quem atende são os enfermeiros” cumpre esclarecer que todas as equipes de Atenção Básica possuem médico de saúde da família apto à realização de atendimento à saúde da mulher em todos os ciclos de vida. Além disso, no que tange a atuação do enfermeiro na assistência à saúde da mulher, tal profissional tem sua atuação regulamentada para a assistência à saúde em todos os ciclos de vida conforme preconizado pelo Ministério da Saúde, respaldado por normativos locais como protocolos assistenciais estabelecidos em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde e ainda de acordo com o Decreto nº 94.406/87, o qual regulamenta a Lei nº 7.498, de 25.06.1986, a qual dispõe sobre o exercício da Enfermagem, e dá outras providências. Verifica-se, portanto, a necessidade de conhecer um pouquinho mais sobre a área da saúde.
Em relação à afirmação de que “há esquemas de corrupção com o Secretário de Saúde de Catanduva; na saúde de Araçatuba, de Novo Horizonte, do Rio de Janeiro e de Bebedouro”, por se tratar de acusações levianas, criminosas e, acima de tudo, genéricas e evasivas, exatamente nos moldes da conduta retratada no início desta Nota, registramos que o vereador será notificado pessoalmente a detalhá-las e apresentar as respectivas provas para que as medidas cíveis e criminais sejam adotadas.
Em relação à afirmação de que “as pessoas idosas demoram 4 a 5 horas para serem atendidas na UPA” e de que “não há profissionais” cumpre esclarecer que não há falhas nas escalas da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), ou seja, o quadro de profissionais dimensionado para prestar o atendimento sempre está completo na medida em que no caso de eventuais faltas outro é imediatamente acionado em substituição. Aliado a isso, a UPA mantém tempo de espera para atendimento conforme médias apresentadas abaixo:
O tempo médio de espera do usuário desde a recepção até a triagem com classificação de risco variou no ano de 2024 entre 4 à 11 minutos, conforme gráfico apresentado acima.
O tempo médio de espera do usuário desde a triagem com classificação de risco até o atendimento médico pode variar de acordo com o protocolo de classificação de risco, onde os usuários com maior risco são atendidos com maior prioridade. Desta forma, o tempo preconizado para cada risco se baseia no protocolo de Manchester e está relacionado no gráfico acima. Podemos verificar que a média do tempo de espera preconizado por classificação de risco não foi excedido no ano de 2024.
No mais, com relação ao desempenho atual dos serviços de saúde geridos pelo Hospi