Projetos com foco em atendimento humanizado fazem a diferença nas unidades geridas em Maricá-RJ
O setor de Humanização da Rede de Urgência e Emergência (RUE) do município de Maricá-RJ, gerido pela Associação Mahatma Gandhi, tem recebido cada vez mais retornos positivos do público em relação aos projetos voltados ao bem-estar dos pacientes e atendimento humanizado no Hospital Municipal Conde Modesto Leal, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Inoã e no Posto de Atendimento 24h Santa Rita, em Itaipuaçu. Entre as ações em destaque nas unidades estão: o projeto “Aquarela”, voltados para o público infantil; o “Cuca Fresca”, para crianças alfabetizadas e adultos; e o “Televisitas”, visitas de videochamadas para os pacientes com a Covid-19, que é realizado em parceria com a Assistência Social das unidades. Os projetos têm o objetivo de tornar o ambiente hospitalar mais agradável e alegre. São diversas ações diferenciadas na pediatria e clínicas médicas das unidades, de acordo com o coordenador da Humanização de Maricá, Jessé Paz. “A intenção dos projetos é ocupar ao máximo o tempo ocioso dos pacientes internados na pediatria, visando diminuir o tempo de uso no celular. Tanto o ‘Aquarela’ quanto o ‘Cuca Fresca’ têm sido sucesso entre os pacientes e acompanhantes, além das demais programações que são realizadas. Nossa ação de visitas de videochamadas, implantada no início da pandemia, possibilitou muito a aproximação dos pacientes com as famílias. São detalhes que fazem a diferença”, explicou o coordenador Jessé Paz. Além das atividades de pintura e desenho com as crianças internadas, e os caça-palavras para jovens e adultos, o setor ainda realiza os projetos; tele visitas, médicos do amor, humanizarte, ouvidoria resolutiva, pós-atendimento via telefone e pesquisa de satisfação do usuário. As ações têm levado maior satisfação para os pacientes durante o tempo de espera pelo atendimento, como é o caso da auxiliar de Saúde Bucal, Priscila Pereira Ribeiro, mãe da Larissa Vitória e Emilly, de 9 e 5 anos, que receberam kits com desenhos e lápis de cor para colorir, através do Projeto Aquarela. O atendimento à família da Priscila foi realizado na UPA de Inoã. “ Vim à unidade porque elas apresentaram sintomas gripais. Enquanto aguardam, elas ficarão se distraindo e pintando. Isso é bom para toda criança. A minha filha Letícia está muito triste com a mudança de rotina por conta da pandemia. Sente falta dos amiguinhos e percebo que mesmo sendo criança, ela fica preocupada”, comentou a mãe. O diretor técnico do Hospital Municipal Conde Modesto Leal, Glauco Pontes, destacou que o tratamento humanizado é uma das prioridades das unidades de Maricá, e as equipes têm se esforçado para unir a qualidade e humanização nos atendimentos. “O atendimento humanizado é importante porque passamos a enxergar o paciente como um ser humano e não apenas como uma doença ou diagnóstico. O paciente passa a se sentir bem na unidade, por poder conversar com diversos profissionais, ter um atendimento mais completo, tanto do ponto de vista da doença que ele veio tratar, mas também do psicológico, dentre outros aspectos. A importância do atendimento humanizado é enxergar a necessidade do paciente como um todo, para que a enfermidade que ele veio tratar, seja avaliada e cuidada de maneira muito mais ampla e fácil de ser resolvida”, explicou o médico.
Texto e foto Ayra Rosa - Assessoria de imprensa
Associação Mahatma Gandhi-Maricá-RJ
Edição - Antonio Jayme - Depto de Comunicação
Associação Mahatma Gandhi - Matriz - Catanduva-SP
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