SAMU Maricá-RJ incentiva denúncias contra violência doméstica
O Dia Internacional de Enfrentamento à Violência contra Mulher é datado no dia 25 de novembro, e um alerta sobre a importância das denúncias aos maus-tratos a esse público foi, mais uma vez, apresentado pela equipe de mulheres do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) de Maricá-RJ. O SAMU Maricá tem gestão compartilhada da Associação Mahatma Gandhi - Complexo Maricá com a Secretaria Municipal de Saúde. A equipe trabalhou o tema entre julho e agosto e no mês de novembro voltou com a campanha Sinal Vermelho, que luta pelo fim da violência doméstica.
A coordenadora de enfermagem do SAMU Maricá, Renata Pereira, destacou que os atendimentos de violência contra mulheres continuam sendo realidade.
“Mais uma vez a gente alerta sobre esse tipo de violência para a população e até no meio da nossa equipe porque é muito importante. O SAMU incentiva as vítimas a denunciarem agressores. Percebemos em alguns atendimentos ‘histórias mal contadas’, que sinalizam um cenário de violência mas a vítima nega ou não denuncia”, explicou a coordenadora de enfermagem.
A diretora administrativa da Associação Mahatma Gandhi - Complexo Maricá, Larissa Cordeiro, completou. "Entendemos a importância de todas as campanhas que abordam informações em prol da vida. A iniciativa do SAMU tem total apoio e reconhecimento da nossa gestão, que também está alertando sobre os canais de denúncia como o 180”.
Campanha Sinal Vermelho - Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, os índices de feminicídio cresceram 22,2% desde o início da pandemia em comparação com os meses de março e abril de 2019. Devido a esse crescimento, a Associação dos Magistrados Brasileiros, em parceria com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), lançou a campanha Sinal Vermelho como uma proposta.
As vítimas de violência doméstica podem pedir ajuda mostrando a palma das mãos com um “X” vermelho desenhado em locais como farmácias. Atualmente, mais de 10 mil farmácias já aderiram a campanha em todo o país. Ao ver o sinal, o atendente da farmácia irá acionar as autoridades policiais.
Texto: Ayra Rosa (Assessoria de comunicação da Associação Mahatma Gandhi - Complexo Maricá-RJ)
Fotos: Divulgação
Edição: Antonio Jayme (Associação Mahatma Gandhi - Matriz - Catanduva-SP)
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